A pecuária de corte enfrenta desafios contínuos para manter a produtividade e o bem-estar animal. Entre os principais entraves sanitários, destacam-se os parasitas internos e externos, que comprometem o desempenho, reduzem os índices reprodutivos e aumentam os custos operacionais.
O clima brasileiro, aliado à predominância da criação extensiva, favorece a multiplicação desses parasitas com relativa facilidade e rapidez. No verão, as condições ambientais tornam-se ainda mais propícias, resultando em altas infestações por carrapatos e verminoses.
Nesse cenário, ações estratégicas e planejadas são fundamentais. A Precisão Agro, especializada em gestão rural, atua lado a lado com produtores no diagnóstico e controle desses desafios, oferecendo suporte técnico que garante sanidade e eficiência produtiva.
Principais parasitas em bovinos
Os parasitas que afetam bovinos podem ser classificados em dois grandes grupos:
1- Parasitas internos (endoparasitas)
São aqueles que, durante a fase parasitária, vivem dentro do hospedeiro; no sangue, tubo digestivo e outros tecidos do corpo. Por exemplo: helmintos (vermes) e protozoários.
2- Parasitas externos (ectoparasitas)
São aqueles que, durante a fase parasitária, vivem na superfície ou cavidades do hospedeiro (animal). Por exemplo: carrapatos e moscas.
O reconhecimento e a classificação correta dos parasitas são etapas essenciais no trabalho de diagnóstico realizado por consultorias técnicas como a Precisão Agro, que orienta os protocolos mais adequados para cada situação.
Impactos econômicos
Um estudo publicado em 2014 por Laerte Grisi e colaboradores estimou perdas econômicas potenciais de até US$ 13 bilhões anuais na pecuária brasileira causadas por parasitas. Enquanto parasitas externos são mais visíveis, as verminoses se desenvolvem silenciosamente, sendo que até 98% dos casos são subclínicos.
Isso torna o diagnóstico e o manejo ainda mais dependentes de um acompanhamento técnico contínuo, como o oferecido nos programas de administração rural da Precisão. Essas infecções reduzem o ganho de peso, atrasam a puberdade em novilhas, reduzem a taxa de natalidade e a produção de leite, além de aumentarem a idade de abate e reduzirem a qualidade da carcaça.
Estratégias de prevenção e controle
1. Controle integrado e estratégico de parasitas
O uso criterioso de antiparasitários deve considerar a época do ano e o ciclo biológico dos parasitas. Os consultores da Precisão Agro trabalham com protocolos personalizados que integram:
• Diagnóstico do nível de infestação;
• Escolha de moléculas eficazes;
• Planejamento do momento ideal de aplicação;
• Avaliação dos impactos na produtividade.
Durante o período seco, por exemplo, as populações parasitárias são naturalmente reduzidas, tornando-se o momento ideal para ações estratégicas que rompam os ciclos de infestação. A Precisão orienta seus clientes a aproveitar essas janelas com tratamentos otimizados, evitando o uso indiscriminado de produtos e fortalecendo o controle ao longo do ano.
Monitoramento e Resistência
A resistência anti-helmíntica é um dos maiores desafios atuais. A adoção de boas práticas de manejo, como a rotação de princípios ativos e a avaliação periódica da eficácia dos produtos, é imprescindível. Nesse sentido, a atuação da Precisão vai além da prescrição de produtos.
A empresa implementa rotinas de monitoramento técnico, coleta de dados, interpretação de resultados e ajustes contínuos no plano sanitário de cada fazenda. Essa abordagem garante controle sustentável, evita desperdícios e reduz o risco de resistência parasitária.
Considerações finais
A prevenção e o controle eficaz de parasitas exigem uma abordagem integrada, estratégica e contínua. Capacitação da equipe, monitoramento constante e uso racional de tecnologias são pilares para garantir a sanidade animal e a rentabilidade do sistema produtivo.
A Precisão Agro se posiciona como parceira estratégica do produtor rural, oferecendo soluções personalizadas em gestão e sanidade animal. Com um olhar atento ao desempenho zootécnico e financeiro, contribuímos para decisões mais assertivas, maior produtividade e bem-estar dos rebanhos.
Por Isadora Maêve